Ultima Atualização em 6 meses de Bruno
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Fou da América secretário do Negócio, a meio de uma viagem a Pequim, para descrever a China uma vez que “não investível” poderia ter provocado uma disputa diplomática repugnante. No entanto, quando Gina Raimondo fez isso há um mês, quase não causou repercussão. Não só porque o resto da sua visitante foi uma clara tentativa de reaproximação. Foi também porque está agora firmemente estabelecido que as empresas americanas, muito uma vez que os investidores ocidentais em universal, vêem a China nesses termos.
As más notícias continuam chegando. Por vezes, são as autoridades chinesas que invadem os escritórios de empresas americanas e detêm os seus funcionários, uma vez que fizeram com o Grupo Mintz, uma empresa de due diligence, no início deste ano. Outras vezes, são os chefes chineses que desaparecem, uma vez que aconteceu em inúmeras ocasiões nos últimos anos. Em Setembro, descobriu-se que um banqueiro de investimento da Nomura tinha sido impedido de deixar o país. Tudo isto acontece num contexto de profundo mal-estar parcimonioso. No dia 1 de Outubro, o Banco Mundial tornou-se a última instituição a reduzir a sua classificação PIB previsões para a China. E perturbar o sono dos investidores é uma perspectiva ainda mais sombria: uma invasão chinesa de Taiwan. Se Xi Jinping decidisse lançar tal guerra, as sanções resultantes causariam o caos parcimonioso e financeiro, encalhando o capital investido em activos chineses.
É, portanto, tentador que os investidores ocidentais olhem para estes riscos e concluam que a China é exagerado problemática para se pensar, o que é precisamente o que muitos estão a fazer. À primeira vista, evitar a China deveria ser uma tarefa razoavelmente simples. Enfim de contas, a segunda maior economia do mundo não tem uma presença particularmente grande nos índices de ações. Considere por exemplo, mscié o mais largo índice de ações globais, classificado de contrato com o valor de mercado. As ações americanas ocupam um peso de 63%. Em contraste, os chineses conseguem exclusivamente um vigésimo disso, com exclusivamente 3%.
No entanto, há um travanca. Os investidores poderão facilmente excluir as ações chinesas. Não podem evadir tão facilmente à influência da segunda superpotência mundial. Portanto, mesmo aqueles que reduzirem a sua exposição à China não terão outra escolha senão manter o controlo sobre a sorte do país.
Para compreender porquê, comecemos pelo papel da China nas cadeias de fornecimento ocidentais. Impulsionadas tanto pelas dificuldades comerciais da era da covid-19 uma vez que pelas crescentes preocupações geopolíticas, as empresas estão a fazer o seu melhor para variar. No entanto, está se mostrando difícil. Em 2022, a Apple produziu a maioria dos seus produtos na China. Em 2025, apesar dos esforços concertados para encontrar novos países onde fabricar, isso ainda será verdade.
Menos visível, embora não menos importante, é a parcela dos fluxos de caixa das empresas ocidentais que provém directamente da China. Analistas do Morgan Stanley, um banco de investimento, estudaram as receitas de 1.077 empresas norte-americanas para mandar a sua exposição aos mercados estrangeiros. Aqueles no setor de tecnologia da informação, que compreende mais de um quarto da população é&p 500, obtêm 12% de suas receitas na China. Para empresas de semicondutores – uma vez que a Nvidia, a estrela deste ano – o número é ainda maior, de 28%. As sanções ocidentais resultantes de uma invasão de Taiwan poderão deixar os investimentos em activos chineses bloqueados. Mas as sanções recíprocas da China também poderão prejudicar algumas empresas americanas.
Uma última risco de exposição provém da gigantesca procura de mercadorias por secção da China. Analistas do Goldman Sachs, outro banco de investimento, calculam que a China é responsável por 16% da procura mundial de petróleo, 17% de gás proveniente liquefeito, 51% de cobre, 55% de aço, 58% de carvão e 60% de alumínio. A consequência imediata é que os preços das matérias-primas, e das acções de qualquer empresa que compre ou venda muitas delas, dependem fortemente do incremento parcimonioso chinês, ou da falta dele. Oferecido o impacto das matérias-primas nos preços mais amplos, isto também significa que se a sua carteira estiver exposta à inflação – ou às oscilações nas taxas de rendimento que a acompanham – portanto estará exposta à China.
Uma maneira de ler tudo isso é uma vez que um parecer de desespero. Os riscos de apostar verba no incremento e na segurança da China são palpáveis e grandes. É praticamente impossível erigir uma carteira que beneficie do incremento global, que também carece de exposição à China, uma vez que qualquer coisa relacionada com tecnologia, preços de matérias-primas, inflação, taxas de rendimento ou qualquer país dependente da segunda maior economia do mundo traz consigo é qualquer risco. A outra leitura é a mesma do já desgastado argumento para a compra de activos americanos. Não é que ofereçam retornos garantidos. É que se eles enfrentarem um sinistro, o mesmo acontecerá com todo o resto.■
Correção (9 de outubro de 2023): Uma versão anterior desta pilastra calculava incorretamente a participação chinesa no MSCI índice de ações globais. Desculpe.
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