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Por que não há mais pessoas sendo demitidas?

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Ultima Atualização em 28 de outubro de 2023 de brunuslife@gmail.com


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EUf banqueiros centrais Para derrotar a inflação, devem resfriar o mercado de trabalho. Nos últimos dois anos, o prolongamento dos salários no mundo rico aumentou os custos empresariais, provocando uma subida implacável dos preços. Mas quando eles começaram aumentando as taxas de juros para desacelerar a economia, os decisores da política monetária esperavam um resultado ainda mais optimista. Queriam compreender uma “aterragem suave”, que envolve tanto reduzir a inflação porquê fazê-lo sem perdas de empregos em volume. É pedir muito de um instrumento tão contundente porquê a política monetária.


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Até agora, e de forma inesperada, os mercados de trabalho de São Francisco a Sydney estão a cooperar. Os banqueiros centrais começaram a aumentar as taxas numa fundura em que a procura de mão-de-obra quase nunca tinha sido tão possante (ver gráfico 1). No ano pretérito, a taxa de desemprego em todo o OCDE O grupo dos países ricos, que mede a percentagem de pessoas na força de trabalho que gostariam de ter um ofício, era ligeiramente subalterno a 5%, o que estava próximo do mínimo histórico. O excesso de procura de mão-de-obra manifestou-se num aumento sem precedentes de vagas não preenchidas, que atingiram um sumo histórico. Os trabalhadores negociaram salários mais elevados, sabendo que tinham muitas opções noutros locais.

A graduação da tarefa que os banqueiros centrais se impuseram foi ilustrada pelos registos históricos. Uma investigação realizada por Alex Domash e Larry Summers, ambos da Universidade de Harvard, concluiu que nunca houve um caso em que a taxa de vagas americanas tivesse derribado substancialmente sem que o desemprego aumentasse significativamente. No ano pretérito, Michael Feroli, do banco JPMorgan Chase, estudou episódios passados ​​e observou que “sempre que a taxa de disponibilidade desce um pouco, desce muito e a economia entra em recessão”.

imagem: O Economista

Para julgar o progresso nos mercados de trabalho do mundo rico, reunimos dados do OCDE e Even, um site de listagens que abrange 16 países. Neste grupo, os empregadores reduziram as vagas abertas em mais de 20%, em média, desde o seu pico – um declínio historicamente rápido. Alguns países, porquê a França, registaram quedas relativamente modestas de tapume de 10%. Noutros países, porquê o Canadá, o Japão e a Suíça, os postos de trabalho não preenchidos diminuíram um quarto ou mais.


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A subtracção das vagas está a ajudar a reduzir o prolongamento salarial. Na América, a taxa anual de aumento salarial caiu de 6% no final de 2022 para menos de 5% hoje (ver gráfico 2). O prolongamento salarial canadiano também está a tombar rapidamente. A história é menos clara noutros lugares, até porque a qualidade dos dados sobre lucros é pior. Na Alemanha e em Itália, o prolongamento salarial provavelmente parou de aumentar, embora subsistam focos de preocupação, incluindo na Grã-Bretanha, onde o prolongamento salarial anual está a aproximar-se dos 8%. No entanto, mesmo neste caso, os inquéritos prospectivos, que questionam as empresas e os consumidores sobre as expectativas de prolongamento salarial, apontam para reduções futuras acentuadas.

Para os decisores políticos, isto seria um pouco sujo se viesse escoltado de um aumento acentuado do desemprego. De concórdia com as regras práticas para a América discutidas pelos senhores Domash e Summers, em tempos normais seria de esperar que uma queda de mais de 20% nas vagas fosse acompanhada de um aumento no desemprego de tapume de três pontos percentuais no prazo de um ano.


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Na verdade, tapume de um ano depois de as vagas terem começado a diminuir, um pouco mais parece estar a sobrevir. Recentemente o taxa de desemprego no OCDE manteve-se firme. O prolongamento do ofício, de 500 milénio por mês em todo o mundo rico, é quase tão rápido porquê no segundo semestre do ano pretérito. A taxa de ofício em idade ativa – a percentagem de pessoas entre os 16 e os 64 anos que estão efetivamente empregadas – atingiu um sumo histórico em tapume de metade dos OCDE países. Mesmo locais conhecidos por um proeminente desemprego, porquê Itália e Portugal, encontraram ofício para uma percentagem sem precedentes da sua população em idade activa.

Porque é que os mercados de trabalho estão a quebrar a regra histórica? Uma possibilidade prende-se com “a grande demissão” durante a pandemia de covid-19. Em 2021, assustados com histórias de funcionários que pediram deposição para penetrar empresas de criptografia e ortografar romances, alguns empregadores podem ter oferecido vagas de ofício porquê apólice de seguro. Agora, à medida que menos pessoas abandonam os seus empregos, estão a desativá-los novamente.

Uma segunda possibilidade diz reverência ao “acumulação de mão-de-obra”. Durante os confinamentos em 2020, muitas empresas despediram trabalhadores, exclusivamente para terem dificuldades em recontratá-los quando a economia se abriu. Os chefes não querem cometer o mesmo erro duas vezes. Portanto, hoje, mesmo quando a economia abranda e as empresas cortam os anúncios de ofício, elas tentam manter os trabalhadores existentes. De concórdia com uma pesquisa recente publicada pela sucursal da Suplente Federalista em São Francisco, o desemprego na América é “notavelmente inferior” ao esperado, dada a hodierno taxa de prolongamento poupado. Encontramos tendências semelhantes em todo o mundo rico.

Os banqueiros centrais ainda têm uma tarefa difícil nas mãos, uma vez que a inflação em muitos locais permanece desconfortavelmente elevada. Mesmo na América e no Canadá, a procura de mão-de-obra é elevada em relação à oferta. Em todo o mundo rico, o prolongamento dos salários excede o prolongamento da produtividade, aumentando a pressão inflacionista. E os senhores Domash e Summers ainda poderão ter razão se o desemprego aumentar nos próximos meses. Mas depois de dois anos de maus dados de inflação, e de avisos detrás de avisos de que a sua estratégia iria certamente falhar, os decisores políticos têm, no entanto, motivos para estar esperançosos.

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