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Alianças de resguardo no Oriente Médio podem gerar um efeito dominó semelhante ao da Primeira Guerra Mundial

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Ultima Atualização em 27 de outubro de 2023 de brunuslife@gmail.com


Qualquer pessoa que tenha estudado a história do século XX está provavelmente familiarizada com a trágica série de confluências e “coincidências” que desencadearam um efeito dominó de alianças militares que levaram à Primeira Guerra Mundial.


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A história da Primeira Guerra Mundial é uma história de o que a DARPA chamaria de evento “fundamental” – Uma ação ou crise relativamente pequena que desencadeia uma avalanche maior de desastres geopolíticos.

Poderíamos até esgrimir que a intrincada calabouço de alianças na Eurásia foi feita sob medida para a guerra mundial, bastando somente o catalisador notório. Foi mal uma guerra entre a pequena Sérvia e a Áustria se tornou num conflito global.


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Infelizmente, um conjunto semelhante de circunstâncias existe hoje no Médio Oriente, com muitos analistas convencionais finalmente percebendo os perigos sobre os quais os analistas alternativos vêm alertando há anos. A guerra entre Israelitas e os Palestinianos não tem a ver, em última estudo, com terrorismo ou divergências bíblicas, mas sim com uma estrutura de pactos e alianças de resguardo que estão somente à espera de serem testados.

A situação está enraizada em desentendimentos tribais arcaicos que remontam a milhares de anos, sem incerteza. Ambos os lados pensam que são o “povo escolhido” ungido pelo firmamento, e é por isso que as nações ocidentais não têm zero a ver com o envolvimento. É uma confusão que o Poente só pode piorar. Dito isto, esta antiga subdivisão é somente um “eixo” útil que pode ser explorado por partes mal-intencionadas para desencadear um sinistro global.


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As duas chaves para o alastramento do conflito são Israel e o Irão (não os palestinianos).

O Irão foi mencionado em numerosos debates na prelo por responsáveis ​​dos EUA e de Israel porquê a principal influência por detrás dos ataques do Hamas aos colonatos israelitas em 7 de Outubro, embora ainda não tenham sido fornecidas provas concretas ou informações.

Há uma série de acordos de resguardo envolvendo estes dois países que criam uma potencial reacção em calabouço para uma guerra maior.

A maioria das pessoas está familiarizada com a coligação entre Israel e os EUA, mas poucos compreendem a valia das muitas ligações de resguardo do Irão…

Irã e Líbano

A relação entre o Irão e o Líbano é um tema de extenso debate, mas o consenso na comunidade de estudo estratégica é que o Irão governa o Líbano por trás da cortinado. A situação real é um pouco mais complicada. Existem múltiplas facções no Líbano que disputam o poder sobre o governo pátrio na sequência de um vácuo presidencial, e tem-se falado de uma provável guerra social.

Tanto o Irão porquê a China têm estado envolvidos em esforços diplomáticos para sossegar as tensões na região. A China intermediou recentemente um consonância entre o Irão e a Arábia Saudita que se esperava que acalmasse uma série de questões no Médio Oriente, e que isto deveria ter um efeito cascata no Líbano. O Irão também interveio em diversas ocasiões para mediar divergências dentro do Líbano, num esforço para prometer eleições. A guerra israelo-palestiniana pode ter simplesmente desorganizado todos estes planos, ou podem aligeirar acordos e forçar a consolidação.

O que não está em culpa é a relação militar do Irão com o Líbano. Se o Líbano e o Hezbollah entrarem numa guerra com Israel, receberão extenso suporte do Irão, se não mesmo mediação militar directa.

Irã e Síria

O Irão e a Síria assinaram um consonância de resguardo mútua em 2006. Há dúvidas sobre porquê esta coligação se desenvolveria à luz da presença de tropas dos EUA dentro das fronteiras da Síria, mas isso exigiria que soubéssemos porque é que o governo dos EUA colocou essas tropas lá, para inaugurar. . Certamente não foi para lutar contra o “ISIS”. Até agora, o Irão parece estar a manter uma posição de representação, utilizando grupos que financia e treina para operar secretamente na dimensão, mas nunca reivindicando francamente zero.

Isto poderá muito muito mudar se a guerra em Israel aumentar. Houve uma série de ataques a bases e pessoal dos EUA na Síria nas últimas duas semanas, razão pela qual há agora uma pressa em instalar baterias de resguardo antimísseis antes que Israel se comprometa com uma invasão terrestre de Gaza. Se o Irão entrar na guerra, o envolvimento da Síria está assegurado.

Irã e Iêmen

É muito sabido que os rebeldes Houthi no Iéman têm recebido um fornecimento permanente de armamentos do Irão nas suas batalhas com a Arábia Saudita. O consonância mediado pela China pretendia ostensivamente pôr termo a esta situação e perfurar um diálogo entre o Irão e os sauditas. Dito isto, o Irão e os grupos militantes no Iémen têm laços estreitos. O Iémen certamente envolver-se-ia numa guerra entre o Irão e o Poente.

Irã, Rússia e China

Em julho deste ano O Irã aderiu oficialmente a Organização de Cooperação de Xangai (SCO), tornando-se o nono membro do conjunto poupado e de segurança liderado pela China, que também inclui a Rússia. Os três países são agora referidos porquê a “Aliança Triangular”, que foi especificamente concebida para enfraquecer a influência global dos EUA e da NATO.

A China começou por substanciar a economia do Irão através de investimentos e compras de petróleo face às sanções ocidentais. A Rússia tem reabastecido os seus armamentos militares com compras de munições de artilharia e drones ao Irão. A Gestão Biden argumenta que a Rússia e o Irão estabeleceram “laços militares sem precedentes”, mas a verdade é que não houve oportunidade de testar esses laços até agora.

É difícil expor até que ponto a Rússia e a China estariam dispostas a ir para ajudar o Irão caso os EUA e Israel se aventurassem em conflito descerrado com eles. Muito provavelmente, usariam primeiro a retaliação económica, com a China a deixar o dólar porquê moeda de suplente mundial no negócio bilateral. Com tantos interesses económicos e militares ligados ao Médio Oriente, qualquer conflito extenso arrastaria inevitavelmente várias nações para a luta. Provavelmente é por isso Vladimir Putin alertou em 2019, que qualquer guerra liderada pelos EUA com o Irão resultaria em “tristes consequências e catástrofe”.

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