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A deflação está a travar a subida económica da China

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Ultima Atualização em 6 meses de Bruno


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CHina tem um novo dirigente do banco meão. Pan Gongsheng, que se tornou governador do Banco Popular da China em 25 de julho, é um tecnocrata. Sua curso, que inclui uma phd em economia, a investigação na Universidade de Cambridge e em Harvard, e um período porquê vice-governador, assemelham-se aos dos banqueiros centrais de outros lugares. Mas ele herda um problema dissemelhante: pouca inflação, não muita.

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Os preços ao consumidor da China não aumentaram de todo no ano até Junho. O país PIB O deflator, uma medida ampla do preço dos bens e serviços, caiu 1,4% no segundo trimestre, em verificação com o ano anterior. Essa é a maior queda desde 2009.

A queda dos preços representa perigos imediatos para os decisores políticos do país. Podem desgastar os lucros, diminuir a crédito e dissuadir a contracção de empréstimos e o investimento, o que só aumentará a pressão deflacionista. A escassez de inflação também tem uma implicação menos imediata – uma de pessoal interesse para aqueles que acompanham a corrida geopolítica entre a China e a América. A deflação poderá atrasar a emergência da China porquê a maior economia do mundo.

Apesar das dificuldades, a economia da China deverá crescer muro de 5% oriente ano. O da América provavelmente crescerá 2%, na melhor das hipóteses. A China pareceria logo estar a lucrar terreno. Mas estas previsões excluem a inflação e ignoram as taxas de câmbio. O incremento “nominal” dos EUA, antes do ajuste pela inflação, poderia ultrapassar 6%, segundo o banco Goldman Sachs. O país produzirá 2% mais produtos, tal qual preço poderá subir muro de 4%. O incremento nominal da China, por outro lado, deverá ser de somente 5,5%.

Em teoria, a inflação elevada na América deveria enfraquecer o dólar. Isto faria com que outras economias porquê a China se tornassem maiores em termos de dólares. Na prática, porém, a moeda americana tem sido possante. Uma vez que resultado, a China PIB, convertido em dólares, poderá permanecer ainda mais detrás do rival em 2023, pelo segundo ano sucessivo. A economia do país terá 67% do tamanho da América em 2023, de congraçamento com a Goldman Sachs, em verificação com 76% em 2021. Assim, a segunda maior economia do mundo ficará num segundo lugar mais distante.

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Essa trajetória é inesperada. As economias emergentes porquê a da China não só devem crescer mais rapidamente do que as economias maduras, porquê também os seus preços devem “alcançar” os preços mais elevados que prevalecem nos países ricos. As economias emergentes começam pobres e baratas, depois tornam-se mais ricas e mais caras – quer porque os seus preços sobem rapidamente, quer porque as suas taxas de câmbio se fortalecem. Na dezena de 1960, por exemplo, um americano que visitasse a Itália ou o Japão teria revelado que o dólar se esticava ainda mais nestes países do que no seu país. Os preços da lira e do iene, quando convertidos em dólares às taxas de câmbio do mercado, eram inferiores aos preços americanos para itens similares. Duas ou três décadas depois, tanto a Itália porquê o Japão eram tão caros quanto os Estados Unidos.

A explicação clássica para oriente maravilha foi fornecida por Bela Balassa e Paul Samuelson, dois economistas, em 1964. Nas economias em recuperação, a produtividade cresce rapidamente em indústrias, porquê a indústria transformadora, que comercializam bens através das fronteiras. Uma vez que a produção por trabalhador aumenta rapidamente, as empresas podem remunerar mais aos seus trabalhadores sem aumentar os seus preços, que são impostos pela concorrência global. Entretanto, em sectores porquê os serviços, que não são muito comercializados além-fronteiras, a produtividade cresce mais lentamente. As empresas de serviços devem, no entanto, competir com a indústria transformadora pelos trabalhadores do país. Isso os obriga a aumentar seus salários para atrair recrutas. Salários mais elevados, por sua vez, forçam estas empresas a aumentar os preços. Estes aumentos de preços são necessários porque a produtividade não acompanhou e são possíveis porque os serviços estão protegidos da concorrência global. Os aumentos também tornam o país mais dispendioso: o preço dos cortes de cabelo aumenta em sintonia com os salários crescentes dos trabalhadores industriais cada vez mais produtivos.

Os preços da China representam agora, em média, somente 60% dos preços americanos quando se comparam itens comparáveis, de congraçamento com o Banco Mundial. O número deles está desempenado com o índice Big Mac deste jornal, que compara o preço dos hambúrgueres em todo o mundo. Na China, um Big Mac custa 24 yuans, o equivalente a US$ 3,35. Isso representa somente 63% do dispêndio de uma guloseima semelhante na América.

Os analistas de longo prazo do Goldman Sachs esperam que o nível de preços na China tenha aumentado modestamente, em relação ao dos EUA, em meados da próxima dezena. A essa fundura, a China PIB terá se tornado o maior do mundo, projetam. Se, em vez disso, os preços permanecerem no nível inferior hodierno, logo a economia da China PIB poderá nunca ultrapassar o da América. A Capital Economics, uma empresa de investigação, apega-se a esta visão mais sombria. Acredita que o incremento por trabalhador da China irá amenizar para aproximadamente o mesmo ritmo que o dos EUA na próxima dezena. Se a China já não está a saber a América economicamente, argumenta, também não há razão para esperar que os seus preços se recuperem.

Catch-up e batatas fritas

Essa peroração pode ser excessivo precipitada. A história apresenta muitos casos em que os preços de um país sobem, em relação aos da América, mesmo quando o seu PIB per capita não cresce mais rápido. Por exemplo, a Irlanda, Israel e Itália tiveram períodos na dezena de 1980, quando PIB por pessoa cresceram mais lentamente do que os americanos, mas mesmo assim tornaram-se menos baratos, através de uma inflação mais rápida ou de uma taxa de câmbio mais possante. Os números da Penn World Table sugerem que, no totalidade, 156 países tiveram pelo menos um período de dez anos de convergência de preços sem convergência económica desde 1960.

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Oriente padrão é, em última estudo, conciliável com a teoria de Balassa e Samuelson. Se um sector industrial dinâmico fosse compensado por um sector de serviços moribundo, um país poderia crescer modestamente em universal, mas ainda assim tornar-se mais dispendioso. O preço dos serviços subiria rapidamente, impulsionado pela concorrência por mão-de-obra de empresas industriais mais produtivas.

O inferior dispêndio da China persistirá? Isso dependerá não somente da rapidez com que cresce em relação à América, mas também da rapidez com que a sua produção cresce em relação às indústrias nacionais. Para fechar o PIB disparidade com a América, a China também terá de reduzir a disparidade de preços.

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