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2024: Para onde oscila o pêndulo?

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Ultima Atualização em 4 meses de Bruno


De autoria de Amir Taheri através do Gatestone Institute,

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Se existe um pêndulo que regula os assuntos mundiais, é importante saber para que lado ele poderá oscilar no ano que está prestes a estrear.

Visto de um ângulo, o pêndulo parece oscilar em direção à incerteza.

Em 2024, muitos países com papéis importantes nos assuntos internacionais enfrentam eleições arriscadas.

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Os Estados Unidos parecem prestes a enfrentar o que poderá ser o período eleitoral mais difícil da sua história. Será que o presidente Joe Biden, com a sua capacidade física e mental questionada por alguns, conseguirá passar a última milha para a nomeação do seu partido? Ou será o seu Partido Democrata forçado a unir-se em torno de Kamala Harris no último momento e por desespero?

Os republicanos enfrentam uma perspectiva ainda menos previsível.

Embora Donald Trump continue a lançar uma grande sombra sobre todo o processo, finalmente uma sombra é exclusivamente uma sombra. O salvador recíproco, Ron DeSantis, parece estar desaparecendo, enquanto Nikki Haley, um azarão há exclusivamente algumas semanas, está começando a surdir uma vez que uma séria pretendente.

Mesmo assim, e independentemente de quem ganharia as chaves da Morada Branca em Novembro próximo, os Estados Unidos estarão em modo piloto durante grande secção de 2024 e, portanto, incapazes de tomar as decisões difíceis que só uma gestão muito estabelecida poderia tomar.

O Reino Uno também enfrenta aquelas que são consideradas as eleições gerais mais difíceis que já viveu, pelo menos desde a crise de Suez de 1956.

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O Partido Conservador parece estar em modo de desilusão, enquanto o Partido Trabalhista parece incapaz de aproveitar a oportunidade para fazer um grande retorno. A perspectiva de um parlamento suspenso, com os Trabalhistas forçados a depender do Partido Vernáculo Escocês (SNP) para formar um governo, sinaliza um período de incerteza no que diz reverência às decisões estratégicas.

Na União Europeia, os Países Baixos já não têm um governo sólido e é provável que assim permaneçam durante meses, enquanto a construção da coligação prossegue. Em Alemanhao grande monstro da UE em termos económicos, o coalizão instável liderado pelo chanceler Olaf Scholz poderia desmoronar a qualquer momento, enquanto o Opção de direita para a Alemanha espera para surdir uma vez que perito de uma cena política dividida.

Até A França parece agora caminhar para um período de instabilidade à medida que a instável coligação do Presidente Emmanuel Macron começa a desmoronar-se, enquanto o seu governo não consegue prometer a maioria no parlamento.

A perspectiva da rescisão do parlamento e de eleições antecipadas paira sobre a cena uma vez que a punhal do mito de Dâmocles.

Na Rússia, o Presidente Vladimir Putin parece talhado a velejar facilmente para a vitória na sua candidatura a um novo procuração presidencial. Mas mesmo aí, as eleições deverão conduzir a uma grande remodelação da escol dominante, incluindo os altos escalões e o círculo interno dos oligarcas domésticos. Por fim de contas, o fracasso mal encapotado na Ucrânia deve ser atribuído a alguém, a alguém que não seja o bom e velho Volodia.

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A única grande potência que parece sólido neste momento é a República Popular da China.

Mas também aí o Presidente Xi Jinping parece mais concentrado em gerir a desaceleração económica e a purga do partido do que em ser arrastado para problemas internacionais que só prometem problemas.

O pêndulo também está a oscilar mais acentuadamente em direcção ao conflito, à instabilidade e ao fracasso do Estado.

Em 2023, a lista de países “não governados” limitava-se à Síria, Líbia, Somália, Sudão do Sul e, segundo alguns, ao Afeganistão.

Em 2024, o Sudão, envolvido numa guerra entre facções militares rivais, irá certamente juntar-se à categoria, enquanto Mianmar, com áreas controladas pelos rebeldes Karen em expansão, está a caminhar na mesma direcção.

Se você espera que o pêndulo oscile em direção à sossego, pense novamente.

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Na Ucrânia, ambos os lados, isto é, a Rússia e a NATO, aparecem num zugzwang que os mantém em conflito num porvir próximo.

A guerra de Gaza deverá continuar em 2024. Mesmo depois de Israel atingir os seus objectivos militares, ou seja, desmantelar a máquina militar do Hamas e libertar os reféns israelitas, dentro de semanas a gigantesca tarefa de erigir um novo status quo demorará certamente muito mais tempo.

Entretanto, a guerra de Gaza já ricocheteou no Iémen do Setentrião, ainda sob controlo Houthi, e em partes do Líbano, sob o controlo totalidade do Hezbollah. Os combates envolvendo milícias controladas pelo Irão na Síria e no Iraque com elementos apoiados pelos EUA também deverão comprar dimensões mais amplas.

Há indicações de que tanto a Rússia uma vez que a Turquia também estão a preparar-se para uma feito militar em maior graduação para prometer que partes da Síria estão sob o seu controlo.

Por seu lado, a República Islâmica do Irão deverá enfrentar uma potente oscilação do pêndulo no sentido da incerteza, tanto nas áreas de política interna uma vez que externa.

Outro caso de pêndulo que oscila na direcção oposta diz reverência às Nações Unidas e à diplomacia em universal.

É provável que o Parecer de Segurança da ONU permaneça inoperante num porvir próximo, enquanto o Secretário-Universal, tendo tropeçado na guerra de Gaza, perdeu grande secção da sua mando uma vez que perito de conflitos internacionais.

No final da COP28 no Dubai, no início deste mês, falou-se muito sobre o grande retorno do multilateralismo. Mas isso pode não passar de uma ilusão. É provável que no próximo ano se assista a um novo declínio do multilateralismo e a um aumento nos esforços bilaterais para mourejar com problemas económicos e de segurança.

Em alguns casos, a formulação de políticas isoladas está a encontrar mais defensores.

A Hungria, sob o comando de Viktor Orbán, por exemplo, está a desafiar a UE ao alojar um obreiro chinês de carros eléctricos para competir com os produtores da UE. Apesar de um harmonia para coordenar a política de imigração, os membros da UE estão a desenvolver estratégias divergentes que poderão conduzir a conflitos diplomáticos em 2024.

Uma oscilação do pêndulo mais ampla e potencialmente mais importante em 2024 estaria longe do consenso piegas formado durante os dias dourados do globalismo.

Em quase todo o lado, já assistimos a um retorno ao noção mais restrito de interesses nacionais. O receio de submissão de potências potencialmente hostis ou instáveis ​​forçou muitos países, mormente na UE, a inclinar-se para o nacionalismo parcimonioso e a descartar o argumento da “vantagem comparativa”.

A França, por exemplo, acaba de lançar um projecto de auto-suficiência numa série de áreas, nomeadamente farmacêutica, microchips e baterias para veículos eléctricos. Num solidão mais folclórico da globalização, a França acaba de relançar o cultivo de uma série de vegetalidade utilizadas na indústria têxtil.

Finalmente, parece provável que o pêndulo oscile em prol das nações pequenas e/ou médias, capazes de escolher políticas não ideológicas e eficazes no interesse dos seus povos. Por fim de contas, nenhuma região é pequena ou média uma vez que tal; é a liderança que torna um país pequeno ou grande.

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