Ultima Atualização em 14 de setembro de 2023 de brunuslife@gmail.com
Publicado 22/12/2022 às 13:10

FIIs
Diante do momento de vulnerabilidades financeiras, os FIIs “de papel” – que aportam recursos em proteções de remuneração fixa ligadas à área fundiária – devem começar 2023 com uma visão preferível à das reservas “bloqueadas” – que injetam diretamente em terras -, pesquisas Danilo Barbosa, chefe de exploração do Clube FII.
O especialista foi destaque na versão desta terça-feira (20) do Liga de FIIs, programa apresentado por Maria Fernanda Violatti, investigadora da XP, Thiago Otuki, especialista financeiro do Clube FII, e Wellington Carvalho, correspondente do InfoMoney.
Na avaliação de Barbosa, a nova queda no mercado de terrenos – cerca de 7% nos últimos dois meses – abriu potenciais portas abertas tanto entre FIIs “papel” quanto reservas “bloco”, que continuam sendo trocadas por valor contábil.
Seja como for, faz sentido o mestre, os FIIs “de papel” acabam se protegendo da preocupação permanente do mercado monetário com o equilíbrio financeiro do país e, assim, iniciam o novo ano em condições mais agradáveis do que as reservas “bloqueadas”.
Os FIIs “papel” via de regra adquirem proteções, por exemplo, declarações de recebíveis fundiários (CRIs), uma espécie de cesta de renda futura para entidades fundiárias – como aluguéis ou parcelas para oferta de lofts, por exemplo – oferecidas aos financiadores. Como regra geral, o papel consolida um rendimento prefixado e rehashing relacionado a dinheiro usando um ponteiro, que normalmente é a taxa CDI (testamento interbancário da loja) ou o IPCA.
Por conta dessa marca registrada, a produtividade dos FIIs “de papel” acompanhou a ascensão dos custos e taxas de empréstimos no país ultimamente, e os ativos ainda ostentaram uma valorização de praticamente 30% em um ano. Com o início do achatamento no penúltimo trimestre, a situação mudou e esse tipo de recurso perdeu parte de sua qualidade envolvente.
No entanto, dadas as vulnerabilidades em curso relacionadas à abordagem financeira do governo Luiz Inácio Lula da Silva, os FIIs “de papel” estão de volta ao radar mais uma vez. Isso porque esses ativos seriam protegidos dos resultados de uma possível expansão abertamente gastando – ou seja, uma expansão na expansão e, posteriormente, nos custos dos empréstimos.
Da mesma forma que os lucros dos CRIs comprados por FIIs “de papel” são descontados quando o índice (IPCA ou CDI, por exemplo) cai, os lucros também são alinhados para cima quando o marcador aponta para uma expansão nos custos.
“[Assim] supondo que continuemos com possibilidades macroeconômicas semelhantes às que temos hoje, aceito que os ativos de ‘papel’ devam ter um desempenho obviamente superior ao dos ativos de ‘bloco’ em 2023”, projeta Barbosa.
Ao contrário dos FIIs de “papel”, faz sentido o profissional formado pelo Clube FII, os reservas de “bloco” geralmente terão mais dificuldades em 2023.
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